Enfim, o que o torcedor do Cruzeiro esperava. Imposição e bola na rede para dar confiança. Após uma sequência com apenas uma vitória em oito jogos, a Raposa dominou a Ponte Preta, superando o time campineiro por 3 a 0, e conquistar a quinta vitória na Série B. Os gols foram marcados por Machado, Arthur Caíke e Manoel. E poderia ter sido muito mais. Um resultado importantíssimo diante de um time que ocupa o G-4 e que fez a Raposa respirar após dias de extrema turbulência. A equipe celeste deixou a zona de rebaixamento e assumiu a 15ª posição, com 11 pontos.
A Raposa não vencia por 3 a 0 desde a semifinal do Troféu Inconfidência, quando superou o Patrocinense. No Mineiro, o time aplicou um 3 a 0 sobre a URT, na 10ª rodada. O time ainda não marcava três gols em uma mesma partida desde o 3 a 2 sobre o Guarani, na segunda rodada da Série B, no dia 11 de agosto de 2020.
Próximo jogo
O Cruzeiro volta a campo no próximo sábado, às 22h, contra o líder Cuiabá. A partida será na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Já a Ponte joga em casa contra o Juventude, também no sábado, às 19h, no estádio Moisés Lucarelli.
Melhor primeiro tempo do ano
O primeiro tempo do Cruzeiro contra a Ponte Preta foi, sem dúvidas, o melhor do time na temporada. Destaque para a velocidade apresentada pelo time e também as boas tramas ofensivas. A Raposa ganhou um novo fôlego com a mudança que deixou Maurício no banco e promoveu a entrada de Régis, além de Sassá, com mais presença de área do que Marcelo Moreno. O investimento inicial foram as jogadas na ponta esquerda e foi por lá que o Cruzeiro balançou as redes duas vezes na primeira etapa.
No primeiro gol, aos 13 minutos, Régis foi derrubado na meia esquerda. Coube a Machado, conhecido por ser o 'chuta-chuta' do clube dessa vez mostrar categoria e cobrar a falta com perfeição, no ângulo do goleiro do Ivan. O segundo gol celeste saiu aos 30 minutos. Arthur Caíke iniciou a jogada puxando pela esquerda, tocou para Régis, que passou para Matheus Pereira. Na penetração na grande área, o jovem lateral celeste deu um tapa preciso para trás e devolveu para Arthur Caíke finalizar.
O Cruzeiro poderia ter ampliado com facilidade o placar no primeiro tempo. Teve uma chance clara com Sassá em um erro de saída de bola da Ponte, e depois outra com Airton, que cabeceou para o chão e a bola bateu no travessão. A Ponte ficou na bronca com um pênalti não marcado em João Paulo. No lance, Régis atingiu o atleta da Macaca. A arbitragem mandou o jogo seguir.
Números que comprovam
As estatísticas do primeiro tempo comprovam a precisão do Cruzeiro ofensivamente. O time teve sete finalizações, sendo três no gol, duas delas que viraram tentos, além de quatro arremates para fora.
Ivan salvando a Ponte
No segundo tempo, a Ponte Preta chegou a equilibrar as ações na posse de bola, oferecendo uma certa resistência ao time celeste. Mas logo o Cruzeiro retomou o controle. E poderia ter ampliado o placar se não encontrasse a barreira Ivan. Ele defendeu um chute colocado de Régis e depois outro arremate de Maurício, que entrou no decorrer do confronto ao lado de Caio Rosa. Sassá ainda meteu uma bola na trave.
O golpe final
O gol para mater de vez a Ponte era questão de tempo e veio com Manoel, premiado pela boa atuação. Cobrança de escanteio precisa para a subida do zagueiro, balançando as redes de Ivan no jogo aéreo.