Luto

Cruzeiro lamenta morte de Heyder, ex-ponta do clube, vítima da Covid-19

Aos 61 anos, ex-atleta não resistiu às complicações do novo coronavírus e faleceu em Belém

Por Da redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2021 | 20:46
 
 
Heyder durante partida com a camisa do Cruzeiro em confronto contra o Flamengo Arquivo Pessoal

O Cruzeiro utilizou seu perfil oficial no Twitter para lamentar a morte do ex-atacante Heyder, que faleceu nesta terça-feira (23), aos 61 anos, vítima da Covid-19. O ex-ponta-direita, de acordo com informações da imprensa paraense, chegou a ser intubado, mas acabou não resistindo, falecendo no Hospital de Campanha do Hangar, em Belém, no Pará. 

O Cruzeiro lamenta profundamente a morte do ex-atacante Heyder. Ele defendeu a camisa celeste entre 1989 e 1991.

Desejamos conforto e serenidade aos familiares e amigos neste momento difícil 🙏 pic.twitter.com/KqzPUcNAZq

— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) February 23, 2021

Heyder defendeu as cores do Cruzeiro entre 1989 e 1991. Foram 99 jogos e 23 gols marcados. Ele começou a carreira no Paysandu, mesmo sem nunca esconder que seu time de infância era o Remo. Após boa passagem pelo Papão, sendo bicampeão estadual, ele foi emprestado ao Sport e começou a rodar pelo futebol nacional. Vestiu as cores do Náutico, Vitória, Bahia, Flamengo, Fortaleza e Internacional.

Desde que deixou os gramados, Heyder ingressou no funcionalismo público. Quano ainda atuava no Cruzeiro, Heyder passou por uma complicação no calcanhar que acabaria por limitar sua carreira. Em entrevista à TV Globo, o ex-jogador contou como aquela situação o fez até mesmo entrar em depressão, já que ele nunca mais foi o atleta conhecido por sua velocidade, mesmo atuando por outro clube, o Fortaleza. Uma das recordações de quem lhe estendeu a mão naquele período difícil foi do hoje ex-técnico do Cruzeiro Adilson Batista. 

"Não foi uma época fácil desde a operação no Cruzeiro. Entrei em depressão. Quando se está fora do futebol, os amigos esquecem de você. Quando me operei, só o Adilson Batista e o Édson Gonzaga me procuraram. O que me ajudou a superar a depressão foi voltar a Belém, ficar perto dos meus familiares, e o nascimento do meu filho", declarou o ex-jogador, em 2013.