O Cruzeiro teve mais uma derrota na justiça trabalhista. Desta vez em relação ao ex-treinador Rogério Ceni, que comandou a Raposa apenas por dois meses em 2019. O clube celeste teve seu recurso negado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, que manteve a condenação: R$ 3,3 milhões.
A sentença inicial havia sido dada pela 15ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. Entre os vários itens levantados pelos advogados do treinador na ação, o Cruzeiro foi condenado por atraso de salário, não pagamento de férias e 13º salário proporcionais, multa por não recolhimento de FGTS, além da multa rescisória, da ordem de R$ 1,9 milhão.
No julgamento do recurso, o Cruzeiro conseguiu somente que o pedido de justiça gratuita fosse acatado. O clube também não teve que arcar com o pagamento dos honorários dos advogados.
Contratado pelo Cruzeiro em agosto de 2019, para tentar livrar o clube da ameaça de rebaixamento, Rogério Ceni não teve vida longa na equipe ao "bater de frente" com os 'medalhões' do time, como o armador Thiago Neves e o zagueiro Dedé.
Sob o comando de Ceni, foram apenas duas vitórias em oito partidas. Na sequência, o clube acabaria mesmo rebaixado à Segunda Divisão.