O triathlo é apenas uma das modalidades que estarão tanto nos Jogos Olímpicos como no Pan-Americano. Apesar da presença em dois dos principais eventos esportivos do mundo, a participação em uma não tem relação direta com a outra. Isso pelo fato de que a posição ocupada em Lima, no Peru, neste sábado, de nada vale para a briga para estar na capital do Japão em 2020. Até pouco tempo atrás, não era assim. A última edição do Pan que ajudava na classificação olímpica foi em 2011, quando o brasileiro Reinaldo Colucci garantiu vaga em Londres após ser campeão nos Jogos de Guadalajara, no México.
"É uma pena o triatho, dentro do Pan, não contar mais pontos dentro do ranking olímpico nem dar vaga para o primeiro colocado. Eu estava junto do Reinaldo no Pan de 2011, quando ele foi campeão e eu fiquei em quinto. Lembro muito bem, até hoje, dele falando como vencer o Pan muda a carreira de um atleta. Ele ter sido campeão serve de grande motivação pra mim, até porque estou indo para meu último Pan. Medalhar nesta competição é algo de extrema importância, estou indo para meu terceiro Pan e vou com tudo. Minha esperança de fazer um bom papel é ainda maior", comenta Diogo Sclebin, nascido no Rio de Janeiro, mas radicado em Minas Gerais desde fevereiro de 2006.
No Pan, ele estará nas competições individuais neste sábado às 14h e na por equipes na segunda-feira às 11h. "Agora, as chances de medalharmos aumentam com esta prova por equipes, com homens e mulheres presentes, se revezando", conta. Os principais rivais serão atletas do Canadá, EUA e México.
Após o Pan, Sclebin precisará focar na sequência da corrida olímpica, que começou em maio de 2018 e vai até maio do ano que vem. Além do triathlo, uma das outras modalidades que estará nas Olimpíadas e que não terá o resultado do Pan influenciando na corrida até Tóquio é o vôlei.