Quando o Red Bull Air Race começou, há 15 anos, a ideia parecia uma loucura. Mas foi dessa insanidade que o Mundial de Corrida Aérea ganhou força e hoje se tornou um dos esportes mais radicais do planeta, com voos de mais de 370km/h. Desde então, muitas transformações aconteceram na modalidade e o norte-americano Kirby Chambliss, de 58 anos, acompanhou todas elas. Ele é o único que segue no circuito desde então, vendo de perto as mudanças e avanços.
“Eu me lembro que eu cheguei pra correr pensando: ‘Meu deus,isso aqui é muito louco’. No começo, não tinha regra, você podia fazer o que quisesse, voar contra o máximo de força G. Depois desta minha primeira corrida, eu voltei pra casa e comentei com a minha esposa: 'Isso que a gente fez foi absolutamente maluco, mas que experiência sensacional!'. Eu levei pra casa um troféu de terceiro lugar e a partir de então me dediquei completamente ao Air Race”, revela Chambliss, bicampeão mundial em 2004 e 2006.
Neste domingo a temporada de 2018 chega a Wiener Neustadt para sua antepenúltima etapa, em lugar muito perto de onde os primeiros voos oficiais aconteceram. Em 2003, a a base aérea de Zeltweg, na Áustria, recebeu a abertura. O norte-americano Michael Goulian é o líder com 55 pontos, na frente do tcheco Martin Sonka, com 49 e de Matt Hall, da Austrália, também com 49. Toda a disputa poderá ser acompanhada ao vivo, a partir das 10h, pelo redbull.tv.