Fim da linha

Após polêmicas, chefe da comissão de arbitragem da FMF é desligado

Dirigente teve decisões questionadas, principalmente após as últimas finais do Estadual e a utilização inédita do VAR

Por Josias Pereira
Publicado em 22 de abril de 2019 | 18:38
 
 
Esportes - Reuniao do Classico. Na foto: Giulliano Bozzano , presidente da comissao de arbitragem da federacao . Foto: Leo Fontes / O Tempo - 28.3.17 LEO FONTES / O TEMPO

A Federação Mineira de Futebol comunicou no início da noite desta segunda-feira o desligamento de Giulliano Bozzano do cargo de presidente da comissão de arbitragem, cargo que ele ocupava desde o fim de 2014, quando substituiu José Eugênio. Por meio de seu Twitter, a FMF declarou que Leonardo Barbosa, então diretor de Competições, assumiu a função de forma interina.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, no Twitter da Federação Mineira de Futebol, dois dias depois do final do Campeonato Mineiro.

Giulliano Bozzano foi desligado, na tarde desta segunda, 22/04, da Presidência da Comissão de Arbitragem da FMF. Leonardo Barbosa, Diretor de Competições, assume a função interinamente.

— Fed. Mineira de Fut. (@FMF_Oficial) 22 de abril de 2019

O dirigente teve decisões questionadas, principalmente após as últimas finais do Estadual e a utilização inédita do VAR no torneio, quando várias polêmicas foram suscitadas, desde a não utilização da revisão até o uso exagerado do replay para avaliar lances como cartões amarelos, algo que não está no protocolo da tecnologia no futebol. 

Nos dois jogos da final do Campeonato Mineiro, a diretoria do Atlético reclamou de ter sido prejudicada pela arbitragem e pelo VAR. O clube pediu pênalti de Dedé em Igor Rabello e criticou marcação de toque de mão de Leonardo Silva dentro da bola após jogada de Pedro Rocha na ponta esquerda. Lance resultou no gol de empate do Cruzeiro, que conquistou a bicampeonato mineiro.

A diretoria do Cruzeiro também manifestou desagrado com a arbitragem do futebol mineiro depois do primeiro jogo da decisão, em entrevista concedida pelo diretor de futebol, Marcelo Djian, solicitando inclusive que a sala do VAR fosse deslocada do Independência para outro lugar.