Cruzeiro x Atlético: protagonismo dos garotos da base no clássico

Se os medalhões de Cruzeiro e Atlético não andam regulando, a base vem assumindo o papel decisivo. Jovens que chegam ao clássico com a possibilidade de serem protagonistas. Fabrício Bruno, Cacá, Éderson, Cleiton, Marquinhos e Bruninho puxam a lista de realidades que motivam o torcedor em um jogo que se desenha ainda mais imprevisível. 

Similaridades que acompanham os rivais. Mas a esperança renasce com as surpresas. Éderson chegou a ser chamado de “monstro” por Abel Braga. Uma solução caseira para as dificuldades que o time vinha tendo para encontrar o companheiro ideal de Henrique. Grata surpresa. O mesmo se deu no sistema defensivo, com Léo e Dedé convivendo com problemas físicos. Fabrício Bruno e Cacá corresponderam à altura, formando uma dupla de zaga bastante confiável, apesar da falta de experiência. 

Fabrício Bruno já havia atuado antes pela Raposa, totalizando 30 partidas, com um gol marcado. Nesta temporada, no jogo contra o Athletico-PR, ele chegou ao seu jogo de número 23 no ano, e ainda busca balançar as redes. Cacá fez seu primeiro gol como profissional na partida contra o Botafogo, o primeiro da vitória por 2 a 0. Ele já foi a campo em 13 jogos neste ano. Já Éderson disputou 15 partidas em 2019, com dois gols marcados.  

Situações semelhantes que também aconteceram no Atlético. Com Victor lesionado, Cleiton surgiu como uma grata surpresa, praticamente pavimentando seu caminho à titularidade. Em um meio campo com lesões significativas, como as de Nathan e Chará, peças que poderiam ser facilmente utilizadas por Mancini, a porta se abriu para o aproveitamento de Marquinhos e Bruninho, dupla que foi às redes na última partida do Atlético no Campeonato Brasileiro, a vitória sobre o Goiás por 2 a 0.

Jovens que trazem consigo um novo fôlego e podem ser o ponto de início de uma reformulação para a próxima temporada.