Robinho completa nesta sexta-feira (29/3), uma semana preso na penitenciária de Tremembé II, no interior de São Paulo. Condenado na Itália por estupro, o ex-jogador teve a pena de nove anos transferida para o Brasil.
Aos 40 anos, Robinho foi levado ao presídio no dia seguinte ao julgamento no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que acatou o pedido de homologar a condenação por estupro coletivo, cometido em 2013.
No início da noite de quinta-feira (21), Robinho foi preso pela Polícia Federal em Santos e chegou à cadeia já na madrugada de sexta-feira, após passar pela audiência de custódia e IML, onde fez o exame de corpo de delito.
Desde que foi preso, Robinho ainda não recebeu visitas de familiares e nem teve contato com outros detentos. Ele vive o processo de adaptação, que dura 10 dias e termina no domingo (31/3).
A penitenciária fica em Tremembé, no interior de São Paulo, e tem criminosos “famosos”, de casos de grande repercussão no país.
Robinho está em uma cela de oito metros quadrados com uma cama, pia e bacia turca - vaso sanitário embutido no chão. O espaço tem capacidade para duas pessoas, mas o ex-jogador está sozinho durante a adaptação.
Após ter o primeiro pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Robinho entrou com uma nova solicitação de liberdade do ex-atacante. O pedido ainda não foi respondido.
Os advogados seguem afirmando que é ilegal a decisão do STJ que homologou a sentença italiana contra Robinho e determinou a prisão imediata dele. A expectativa é de que o STF responda após a Páscoa.