Com bagagem

Dupla de gringas chega ao Itambé-Minas com larga experiência internacional

Venezuelana e norte-americana terão a missão de substituir Natália e Gabi na entrada de rede do time de BH

Por Daniel Ottoni
Publicado em 08 de agosto de 2019 | 17:01
 
 
Norte-americana trabalhou com Nicola Negro no Trentino Divulgação

A chegada de um novo treinador no Itambé-Minas fez com que quase a totalidade do elenco tenha, pela primeira vez, a chance de trabalhar com Nicola Negro. A exceção será a ponta norte-americana Deja McClendon, que se apresentou ao clube nesta quinta-feira. 

Deja apareceu para o vôlei jogando pela Universidade de Penn State. De lá, rumou para o vôlei da Polônia, do Azerbaijão e atuou no Trentino, da série A2 da Itália, na última temporada, quando foi treinada por Negro. “Estou animada para trabalhar novamente com o Nicola, gosto da energia dele. Ele é positivo, e as garotas que joguei na última temporada conseguiram sentir essa energia e fomos um time forte. Espero que a gente consiga fazer isso aqui nesta temporada", destaca a atleta de 27 anos e 1,85m. 

Apesar de não ter muitas informações sobre o vôlei brasileiro, ela mostrou-se satisfeita em estar em um país que é referência na modalidade. "Eu ouvi falar das meninas e acredito que faremos grandes jogos. Sobre o vôlei do Brasil, eu não conheço muito, mas sei que aqui tem os maiores fãs do mundo e os melhores técnicos. Então, jogar no Brasil é uma honra para mim, estou muito grata e animada”, admite. 

Desconhecida do público, ela terá a missão de mostrar seu valor dentro de quadra para convencer os torcedores sobre sua presença no atual campeão brasileiro. “A minha expectativa é de contribuir muito com o que for necessário para conquistar títulos. Espero melhorar a cada dia. Já recebi mensagens de torcedores nas redes sociais e fiquei feliz com as palavras. Antes mesmo de chegar aqui, pude entender o quão grande e importante é o Minas”, completa. 

Venezuelana na área

A outra estrangeira do Minas também já treina na Rua da Bahia. A ponta Roslandy Acosta tem boas expectativas da sua mais nova aventura internacional. “Espero dar o melhor de mim para ajudar o time a chegar nas primeiras colocações. O Minas é um clube conhecido e organizado, com uma equipe de trabalho extra-quadra muito boa. O time este ano manteve uma boa base e acredito que teremos bons resultados. Espero poder ganhar títulos por aqui”, afirma. 

Acosta também estava no vôlei italiano, defendendo o Bergamo, da primeira divisão. Antes disso, jogou em Porto Rico, na Finlândia, Suíça, Alemanha e Venezuela.