Atual campeão

Sada Cruzeiro conta com apoio da CBV para estar presente no Sul-Americano 2021

Primeira vaga será do Taubaté por ter sido o líder até o momento em que torneio foi suspenso definitivamente; sugestão da entidade nacional depende da aprovação da confederação continental

Por Daniel Ottoni
Publicado em 21 de abril de 2020 | 07:00
 
 
Flávio Tavares

Com o encerramento da Superliga masculina sendo uma provável definição, o Sada Cruzeiro não escondeu sua preocupação em ficar de fora da próxima edição do Sul-Americano de clubes de vôlei masculino. Em reunião realizada nesta segunda-feira, por meio de videoconferência, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) definiu, após votos de todos os clubes participantes, suspender o torneio de forma definitiva, sem um novo campeão.

Assim como aconteceu na edição feminina, que deu a vaga no Sul-Americano para o time que estava na liderança (no caso, o Dentil Praia Clube), o EMS Taubaté Funvic (SP) foi o beneficiado, recebendo a garantia de participação no torneio que dá vaga no Mundial de clubes. 

O Sada Cruzeiro não era a favor desta decisão, preferindo uma outra alternativa, que acabou sendo voto vencido. "O ponto que discordamos é de que o Taubaté receba esta vaga. A sugestão seria a realização da Copa Super 8, com os oito times mais bem classificados ao final da fase de classificação para abrir a próxima temporada. Queríamos que as coisas fossem definidas dentro de quadra", pontua Flávio Pereira, diretor esportivo do Sada Cruzeiro. 

O time celeste recebeu da CBV a promessa de que a entidade vai se manifestar perante à Conferação Sul-Americana de Vôlei (CSV) para que seja aprovada a ideia de vaga para o atual campeão e também para o vencedor da Copa Brasil. O Cruzeiro é o vencedor de 2020 do Sul-Americano. 

"Fomos a equipe mais vitoriosa da temporada. A Superliga não teve um campeão e nós vencemos Mineiro, Copa Brasil e Sul-Americano, além de termos chegado na final do Mundial. Nos curvamos à decisão da maioria", admite Pereira, que sabe que os próximos meses não serão fáceis.

"Seguimos atentos ao mercado e também ás decisões das autoridades de saúde. Fomos o primeiro time a liberar atletas dos treinos. Uma nova e difícil realidade está vindo por aí. Agora temos que sobreviver antes de voltar ao caminho de crescimento", analisa o dirigente.