Três fatores que garantiram o eneacampeonato do Estadual ao Sada
Time celeste teve 'combo' de situações para não ser surpreendido e somar décimo título da sua história dentro de casa
O Sada Cruzeiro precisou suar muito a camisa para não deixar o Fiat-Minas levar a melhor na decisão do Campeonato Mineiro, no último sábado, no ginásio do Riacho. O adversário chegou a ter um 18 a 6 no primeiro set, antes de tomar uma improvável virada, graças aos saques celestes, que entraram bem e deram muito trabalho para a defesa do outro lado. Superado o susto, chegou a hora de evitar uma performance abaixo da média para não deixar o Minas abrir demais nos momentos desfavoráveis. Seria normal que o oponente conseguisse incomodar e a prova disse foi uma decisão definida somente no tie-break.
Foi com um elenco de qualidade e uma torcida presente que os cruzeirenses foram pra cima do seu maior rival para levar o enea seguido, o décimo da história e ratificar sua condição de maior time de Minas Gerais. Não seria somente um fator que faria a diferença. Listamos três itens que contribuíram para mais uma conquista azul.
Confira:
Equipe reforçada - Na reta final do Mineiro, o Sada Cruzeiro contou com presença de estrelas internacionais. No último jogo da fase de classificação, o central Le Roux foi escalado como titular e Isac saiu do banco para fazer a diferença, principalmente no saque, diante do Fiat-Minas. A vitória garantiu a liderança e o direito de sediar, em casa, semifinais e a grande decisão.
Banco pronto - Jogadores que saíram da suplência para ir bem no momento mais decisivo do campeonato. Foi o caso do levantador Sandro, que substituiu bem o jovem Cachopa para não deixar mais a quadra após ser chamado. O ponta Léozinho também foi bem na final, conseguindo manter o volume de jogo na entrada de rede. Com Evandro, oposto de seleção brasileira, saindo do banco nas inversões para fazer a diferença, o Sada Cruzeiro pôde contar com jogadores do mais alto nível para dar conta do recado na hora das substituições.
Fator casa - Dentro do ginásio do Riacho, o Sada Cruzeiro costuma ser ainda mais forte. Mesmo sem receber lotação total, o poliesportivo teve bom público que jogou junto. Os novatos Taylor Sander (que viu o jogo do lado de fora) e o central Le Roux puderam sentir o calor e a atmosfera do Riacho em momentos decisivos. Dentro de um jogo tão equilibrado, o Sada Cruzeiro teve um jogador a mais para fazer a diferença do lado de fora, apoiando nas horas favoráveis e dando um ânimo quando a situação mostrou-se adversa.
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