Depois do Cemitério de Recoleta, uma opção de passeio em Buenos Aires é pegar a avenida Figueiroa Alcorta e passar no Museu Nacional de Belas Artes, no imponente prédio da Universidade de Buenos Aires (UBA) e na Praça das Nações, com sua escultura metálica Floralis Generica, do artista argentino Eduardo Catalano. Na praças e parques, percebe-se com frequência pessoas passeando com seus cães. Desde os anos 2000, a crise argentina fez surgir uma nova profissão: o passeador de "perros" (ou dog walker, nos Estados Unidos), todos munidos de saquinhos de plásticos.
Plana, Buenos Aires tem vantagens em relação às outras metrópoles: é arborizada e dispõe de muitos espaços ao ar livre. Se você visualizar o mapa da cidade no Google, a área mais verde equivale à região de Palermo. Estão ali o Pátio Andaluz, o Jardim dos Poetas, o Passeio Rosental, a Praça Holanda, os jardins japonês e Botânico e o Zoológico, uma das atrações imperdíveis, reinaugurado em 2016 sob o nome de Ecoparque. O zoo tradicional como conhecemos não existe mais, mas um corredor ecológico com uma fauna livre e sem os grandes animais.
Todos parques são públicos e gratuitos. Palermo é visita para um dia. Um passeio dos mais interessantes é circular por Palermo Chico, bairro elitizado que liga Palermo a Recoleta, pontuadao de belíssimas mansões, da época de Bélle Epoque. É o lar de celebridades, políticos e milionários. A região é conhecida como "Zona das Embaixadas", por reunir a maioria das embaixadas — a do Brasil fica na avenida 9 de julho. Uma das atrações é a réplica da casa que o general San Martín morou em Grand Bourg, na França. Seus restos mortais estão sepultados na Catedral Metropolitana.
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