Em uma live no projeto “Sempre um Papo”, o recém-nomeado secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, afirmou que “pretende transformar o Mineirão em um grande centro de salvamento” para ajudar os artistas mineiros atingidos economicamente pela pandemia de coronavírus.

Inicialmente o centro seria na Serraria Souza Pinto, mas foi alterado por um telefonema de Samuel Llyod, diretor do Mineirão, oferecendo um espaço no estádio. “Esse é o momento de dar assistência às pessoas”, afirmou o secretário, adiantando o lançamento em breve, pelo governo estadual, de uma rede de solidariedade e de políticas para o setor cultural e turístico.

Oliveira reconheceu que o governo não tem verbas para o setor. “Dinheiro nós não temos”, destacou. Dos R$ 19 milhões contingenciados do Fundo Estadual de Cultura, apenas R$ 2,5 milhões foram liberados. Ele também mencionou a necessidade de resgatar os projetos na Agência Nacional de Cinema (Ancine) e dar continuidade ao Plano Estadual de Cultura.

Para o novo secretário, turismo e cultura são uma coisa só. Ele afirmou que 70% dos turistas vêm a Minas por causa da cultura e da gastronomia e reiterou que pretende aterrar a iluminação pública das cidades históricas. Oliveira criticou ainda a falta de presença do Estado nas feiras de turismo internacional.

Leônidas Oliveira, que ocupou interinamente a presidência da extinta Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), por indicação do ministro Marcelo Álvaro Antônio, elogiou ainda a transformação da Embratur em Agência de Promoção do Turismo.

“A agência dá mobilidade como vinculação orçamentária e manutenção de escritórios no exterior. O Orçamento, que era de R$ 30 milhões, pode saltar para R$ 400 milhões”, enfatizou. Em 2018, os 13 escritórios de promoção do Brasil no exterior foram fechados.