O apagão cibernético desta sexta-feira (19), um dos maiores da história recente, afetou serviços como redes de comunicação, bancos, transporte aéreo e muitos outros ao redor do mundo. Causado por uma atualização de um software (Falcon) da empresa Crowdstrike, especializada em segurança virtual, impactou clientes que utilizam Windows, serviço da Microsoft. Outros sistemas operacionais, como Linux e iOS, dos Macs, não tiveram problemas.
A informação foi passada pelo CEO da Crowdstrike, George Kurtz, por meio de comunicado oficial no site da empresa e em seu perfil da rede social X, antigo Twitter.
"A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados", afirmou.
De acordo com a Business Insider, isso ocorre porque a Apple, que produz Macs, iPhones e outros produtos, costuma ser muito mais rígida em relação a atualizações e segurança. Em geral, não contrata serviço de terceiros, como a Crowdstrike. Por isso, a Apple tem muito mais controle de seus serviços.
Apesar de afetar somente clientes da Microsoft, o apagão nos computadores chegou a impactar fortemente aeroportos e companhias aéreas, comerciantes, hospitais, emissoras de TV e outros serviços ao redor do mundo.
Em Belo Horizonte, no Aeroporto Internacional de Confins, foram registrados voos atrasados e cancelados. Comerciantes de Minas também vão pedir o adiamento de boletos devido à dificuldade em efetuar pagamentos.
Segundo um especialista na área de tecnologia, esse pode ter sido o maior apagão cibernético da história.