Equipe de voluntários ajuda, desde a noite desta segunda-feira (23/06), o resgate de Juliana Marins, brasileira que se perdeu no Monte Rinjani, na Indonésia, no dia 20 de junho após escorregar de um penhasco. A mulher de 26 anos aguarda a busca a cerca de 600 metros do ponto onde caiu por cerca de 70 horas, sem água, sem comida nem agasalho adequado à temperatura local.
Nas redes sociais, o mineiro Akinori Mendis, um 'nômade digital' e viajante conhecido por Kiki por Aí, está na Indonésia e tem relatado os desdobramentos do caso em seus perfis. De acordo com ele, novos colaboradores para o resgate já realizam os trabalhos, e que a condição climática no local é favorável.
Um dos participantes da equipe de voluntários envolvidos nos trabalhos de busca e resgate de Juliana Marins publicou uma foto no topo do Monte Rinjani com a legenda: "Mantenha o espírito boa sorte".
Vários perfis de brasileiros comentaram na publicação, demonstrando apoio e orações para que tudo ocorra bem durante o resgate de Juliana.
Desde que o acidente aconteceu e as autoridades foram acionadas, já ocorreram outras tentativas de resgate, todas interrompidas antes que os socorristas chegassem até a brasileira. O Monte Rinjani, onde o incidente aconteceu, é um vulcão que se eleva a 3.726 metros acima do nível do mar. O local apresenta "terrenos extremos e condições climáticas dinâmicas", fatores que complicam as operações de resgate.
Trabalhos de buscas e resgate
Duas equipes de resgate foram mobilizadas para tentar chegar ao local onde a publicitária está e verificar um segundo ponto de ancoragem a cerca de 350 metros de profundidade. Os socorristas encontraram obstáculos naturais que dificultaram a instalação de equipamentos de segurança.
Juliana desapareceu no sábado (21), quando foi vista pela última vez por volta das 17h10 (horário local) em imagens registradas por um drone de outros turistas. Ela realizava uma trilha programada para ocorrer entre 20 e 22 de junho, com duração de três dias e duas noites.