Um soldado americano foi condenado a 23 anos de prisão após confessar o assassinato brutal da própria esposa, grávida de seis meses, dentro de uma base militar no Havaí. O caso chocou o país pela frieza do crime e pela tentativa de ocultação do corpo.

Crime ocorreu dentro da base

Dewayne Johnson II, de 25 anos, atacou a esposa Mischa Johnson, de 19, com um facão após uma discussão na base de Schofield Barracks, em julho de 2024. Após o crime, ele tentou esconder o corpo, desmembrando-o com uma serra elétrica e colocando os restos em sacos de lixo.

Demora em comunicar o desaparecimento

O soldado só informou o sumiço da esposa em 31 de julho — mais de duas semanas após o crime — e ainda chegou a participar das buscas por ela, tentando despistar as investigações.

Confissão e julgamento militar

Johnson foi preso após a perícia encontrar vestígios de sangue e DNA no local. No tribunal militar, ele se declarou culpado por homicídio voluntário, obstrução da justiça e falsidade nas declarações.

Condenação e punição máxima

Como parte de um acordo judicial, outras acusações foram retiradas. Ele recebeu a pena máxima de 23 anos de prisão, será rebaixado à patente mais baixa do Exército, perderá todos os salários e benefícios e será dispensado com desonra.

Família da vítima em choque

A irmã de Mischa Johnson declarou que a família ainda está processando a dor e tenta se apegar às boas lembranças. Já o promotor militar, tenente-coronel Nicholas Hurd, disse que espera que a confissão traga algum conforto à família da jovem.

Fonte: Associated Press (leia a matéria original)