Uma britânica conseguiu provar que o ex-namorado havia forjado um exame de DNA para evitar pagar pensão alimentícia do filho. Chelsea Miller, de 31 anos, deveria ter recebido 94 mil libras (pouco mais de 700 mil reais) de Sheldon Brown, valor acumulado desde 2022.

A confusão começou uma semana após Miller dar à luz a Louie, primeiro filho do casal. Brown terminou com a mulher, que ainda estava no puerpério. Pouco tempo depois, o ex passou a negar a paternidade do garoto e solicitou por um teste de DNA, de acordo com o The Sun.

Certa de que Brown era o único homem com quem teve relações sexuais, cedeu e levou o menino para realizar o teste, ficando surpresa quando o resultado demonstrou que eles não eram pai e filho.

Intrigada e certa de que havia algo de errado nos resultados, Chelsea conseguiu convencer a ex-sogra de pegar uma amostra de DNA do próprio filho e levar a um laboratório independente. Por lá, o novo exame provou a paternidade. No tribunal, Brown admitiu que conseguiu ajuda de um funcionário do laboratório para forjar o teste.

Análise provou esquema

Com os dois resultados em mãos, o tribunal realizou um exame para ver de quem era a amostra de DNA utilizada no primeiro teste, comprovando que foi Robert Patel, um dos funcionários do laboratório, que usou a própria saliva. 

Além disso, ele também falsificou os resultados, alterou nomes e usou um carimbo médico falso. Segundo as autoridades, ele foi convencido a entrar no esquema pela tia de Brown, e não há indícios que ele recebeu compensação financeira pela falsificação.

O pai do menino, Sheldon Brown, foi condenado a 50 semanas de prisão, enquanto Patel servirá 33 semanas atrás das grades.

“Eu sempre soube quem era o pai do meu filho, mas fiquei duvidando de tudo", afirmou Chelsea Miller.