Como parte da estrutura de segurança para a cúpula do Brics, que acontece no Rio de Janeiro, a Polícia Federal colocou em operação um esquema de segurança com atiradores de elite (snipers) em prédios próximos ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo.
Segundo a PF, a principal função dos agentes é a de buscar e neutralizar ameaças no perímetro do evento.
"A atuação desses especialistas exige treinamento contínuo e aprimoramento constante. Eles dedicam grande parte de seu tempo ao desenvolvimento das habilidades necessárias para desempenhar essa função complexa, que demanda uma série de requisitos técnicos e táticos para sua execução eficaz", afirmou a corporação em comunicado divulgado neste domingo (6).
Com a presença de chefes de Estado e de governo de mais de 20 países, a 17ª Cúpula do Brics transformou o Rio de Janeiro em zona de segurança máxima no período do evento, de 5 a 8 de julho. A operação, que conta com mais de 20 mil agentes das Forças Armadas e de forças de segurança estaduais, inclui o fechamento temporário do aeroporto Santos Dumont, no centro, neste domingo (6) e nesta segunda-feira (7).
No sábado, a FAB (Força Aérea Brasileira) interceptou três aeronaves que sobrevoavam a área restrita delimitada pelo Brasil durante a cúpula.
Duas aeronaves foram interceptadas para verificação de dados do voo e autorizações. Os modelos não foram especificados pela Aeronáutica.
Os comandos das aeronaves foram orientados a mudar a rota e seguiram acompanhados por caças A-29 Super Tucano, destacados para atuar contra riscos à segurança do evento.