Alerta

'Covid longa' eleva em 59% risco de pessoa morrer até 6 meses depois

Segundo pesquisa, há diversos efeitos debilitantes após fase aguda, como derrame cerebral, diabetes e dificuldades respiratórias

Por Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2021 | 14:38
 
 
 
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Um novo estudo sobre pessoas com a chamada 'Covid longa', ou seja, que continuam apresentando sintomas mais leves durante semanas e até meses após a infecção aguda, mostrou que esses pacientes apresentam um risco maior de morrer até seis meses após o teste positivo.

Os sobreviventes, segundo a pesquisa publicada na Nature, tiveram um risco 59% maior de morrer dentro de seis meses após contrairem o vírus. “Quando estamos olhando para a fase aguda, estamos apenas olhando para a ponta do iceberg”, disse ao site da Universidade em que atua o professor Ziyad Al-Aly, chefe do serviço de pesquisa e desenvolvimento do St. Louis VA Medical Center em Missouri, nos Estados Unidos, que conduziu o estudo. 

Segundo a pesquisa, há diversos efeitos após o diagnóstico, como coágulos, derrame cerebral, diabetes e dificuldades respiratórias até danos ao coração, fígado e rins, depressão, ansiedade e perda de memória.

Para o estudo, os cientistas observaram diagnósticos, uso de medicamentos e resultados de exames laboratoriais de 73.435 não hospitalizados e 13.654 pacientes hospitalizados para o levantamento. Os sobreviventes de Covid eram mais propensos a procurarem assistência para problemas por condições respiratórias, distúrbios do sistema nervoso, de saúde mental, metabólicos e cardiovasculares, fadiga, dor musculoesquelética, anemia, etc. Além disso, indivíduos também mostraram um aumento no uso de vários medicamentos, incluindo antidepressivos e para tratar ansiedade e dor.

 

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