O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU, anunciou neste sábado (7) que convocará "uma reunião de emergência da organização" para abordar a situação em Israel e na Faixa de Gaza. "O governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza", informou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil "reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas". Até o momento, quase 300 pessoas morreram dos dois lados do conflito neste sábado.

Mas o Brasil não foi o único a se manifestar sobre o conflito neste sábado. Os Estados Unidos condenaram "inequivocamente" este ataque dos "terroristas do Hamas" contra Israel e afirmaram que garantirão que o seu principal aliado tenha "o que precisa para se defender". 

O presidente argentino, Alberto Fernández, expressou na rede X sua "condenação enérgica e repúdio" ao que definiu como um "ataque terrorista brutal perpetrado pelo Hamas" e anunciou o envio de ajuda humanitária a Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Chile, em nome do governo do presidente Gabriel Boric, expressou em comunicado sua “condenação absoluta” aos ataques.

A chancelaria boliviana, por sua vez, em nome do governo de Luis Arce, divulgou um comunicado no qual expressa “sua profunda preocupação” com o ocorrido. “Fazemos um apelo urgente à paz, à redução da violência, à preservação da vida e dos direitos humanos”, afirma.

(AFP)