Quem aí, assim como eu, já está contando os dias para o Carnaval? Nos últimos anos, a gente tem acompanhado um crescimento expressivo da festa em BH, e, em 2019, não vai ser diferente.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, são esperados 4,5 milhões de foliões na cidade, e, para dar conta de tanta folia, já estão programados mais de 600 desfiles pelas ruas da capital mineira.
São mais de 515 blocos cadastrados na Belotur com temas, localização e tamanhos diversos, e, é claro, ao menos um deles, a inclusão vai ser o principal atrativo.
Tudo começou em 2012, quando o escritor e artista plástico Marcelo Xavier, com o intuito de debater inclusão, criou um evento e o nomeou de “Todo Mundo Cabe no Mundo” para transmitir a mensagem de quem há lugar para todos. Em 2016, quando o artista e o cunhado dele, Leonardo Medina, tiveram a ideia de criar um bloco carnavalesco, o nome logo veio à mente. Assim, desde então, todos os anos um grupo de pessoas com e sem deficiência vem se reunindo na rua Piauí, no bairro Santa Efigênia, na região Leste de BH, para curtir o Carnaval.
No primeiro ano em que bloco saiu às ruas, cerca de 1.500 pessoas acompanharam o cortejo. Em 2018, o número dobrou.
Para que todo mundo se sinta confortável, o bloco desfila em apenas 1,5 km. A concentração acontece às 9h, e o cortejo começa às 11h. A bateria – que é aberta a quem chega – dirige os foliões pela rua Aimorés, passa pela Maranhão, segue pela rua Carandaí e retorna à Piauí.
Os ensaios para a bateria já estão acontecendo. São sempre às segundas-feiras, às 19h, no mesmo local em que o bloco desfila: rua Piauí, 647. Quem vai nesse bloco?
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Inclusão: bloco mostra que diversão e acessibilidade podem desfilar juntas
Nos últimos anos, a gente tem acompanhado um crescimento expressivo da festa em BH, e, em 2019, não vai ser diferente
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