Muitas pessoas, com certeza, já se questionaram o porquê de um colega ser promovido, enquanto ela mesma ou outro profissional ainda não tiveram essa oportunidade. A dúvida é comum e pode ser esclarecida com algumas reflexões, mas o ponto principal para essa resposta, na maior parte das vezes, está relacionado à eficiência no trabalho.

Essa característica é desenvolvida com o tempo e em paralelo às experiências dos indivíduos, porém pode ser aprimorada ou adormecida, a depender do profissional. Está relacionada à forma como cada um se posiciona e se comporta diante de situações do dia a dia.

Nesse contexto, primeiramente, vale entender as nuances que estão por trás da contratação de um profissional, em especial o motivo para que seja escolhido para assumir determinadas posições.

Em geral, as empresas pagam altos salários para contar com a expertise de um especialista em alguma área. Isso ocorre porque existe, de fato, um trabalho a ser feito, e, em princípio, não há ninguém internamente, na organização, que poderia assumir tal função. A pessoa, então, é contratada, e se espera dela a realização das tarefas que estavam objetivadas desde o início e que se propôs a executar.

À medida que o colaborador entrega o que foi acordado com a maior eficiência, acaba recebendo mais responsabilidades e, naturalmente, a sua exposição aumenta diante de sua liderança, assim como as chances de conquistar um upgrade em sua carreira.

E, nesse contexto, o que é ser eficiente? Estamos falando de ser produtivo, de buscar o melhor rendimento com o mínimo de erros. É ser competente e encontrar formas de resolver desafios antes mesmo que alguém peça. Não se pode confundir eficiência com perfeição nem com eficácia, que quer dizer ser capaz de alcançar o resultado desejado.

Existem algumas atitudes que podem ajudar os profissionais a atingir um alto grau de eficiência ou a restabelecer essa competência em seu dia a dia. Entres elas, é possível citar o bom gerenciamento do tempo, o foco (prioridade e planejamento) e a oferta de contribuição aos colegas e à empresa, lembrando que, “quanto mais se ensina, mais se aprende”.

O autoconhecimento também é fundamental, ou seja, se conhecer e procurar conhecer seus pontos fortes. Por fim, outro aspecto relevante é tomar decisões eficazes, colocá-las em prática e transformá-las em ação, além de seguir exemplos de pessoas que admira.

Todos devem lembrar que as empresas não precisam somente dos profissionais com os conhecimentos técnicos, mas, especialmente, de pessoas que fazem acontecer, que garantem o aumento da produtividade e a aceleração dos resultados. E tornar-se cada vez mais eficiente, ou seja, conquistar um dos grandes diferenciais competitivos do mercado, é um processo.

Com esforço e disciplina, a eficiência será um hábito e acontecerá de maneira natural em sua vida e nos seus negócios.