Artur Moraes

Temos que acatar e respeitar a decisão do Cruzeiro

O Cruzeiro que já privava a imprensa de acompanhar os treinamentos, agora adota a lei do silêncio, proibindo os jogadores de entrevistas nas coletivas, e em zona mista após os jogos.

Por Artur Moraes
Publicado em 26 de novembro de 2019 | 03:00
 
 
 
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Alô, nação azul! O Cruzeiro que já privava a imprensa de acompanhar os treinamentos, agora adota a lei do silêncio, proibindo os jogadores de entrevistas nas coletivas, e em zona mista após os jogos. Apenas a TV detentora dos direitos poderá entrevistar um atleta à beira do gramado. Uma decisão que irá até o final do Campeonato Brasileiro, nesses quatro jogos que faltam. Claro que tudo motivado pela polêmica entrevista de Thiago Neves, após a goleada para o Santos, quando disse estar jogando com problemas de ordem médica. A revelação do camisa 10 surpreendeu o técnico Abel Braga, e até o departamento médico. Acho que a liberdade de expressão é fundamental, mas se o clube assim decidiu, como jornalista tenho que acatar e respeitar. Mas penso que mais importante do que não falar seja jogar. Os atletas precisam dar uma reposta em campo, e de forma urgente. Tomara que essa decisão possa realmente trazer efeito e reflexo positivo no comportamento do time. É preciso que as coisas aconteçam. Se o resultado de vitória não vier diante do CSA será uma tragédia.

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