Os ataques aéreos entre Israel e Irã entram na segunda semana e já deixaram mais de 240 mortos, acendendo o alerta máximo sobre o risco de uma escalada regional.

Após meses de tensões crescentes, o confronto direto entre os dois países representa uma nova e perigosa fase do conflito no Oriente Médio, com potencial de envolver aliados estratégicos e desestabilizar ainda mais uma das regiões mais conflituosas do planeta. Donald Trump anunciou que vai decidir em até duas semanas se os EUA vão se envolver no conflito. Putin diz temer até uma guerra global em razão do acirramento das tensões no Oriente Médio e em outras partes do globo.

Os primeiros dias de ofensiva foram marcadas por bombardeios intensos, destruição de infraestrutura de morte de vítimas civis. A comunidade internacional começa, agora, a se movimentar, mas o horizonte diplomático ainda é nebuloso.

Um conflito aberto entre Israel e Irã não é apenas uma tragédia humanitária em curso, mas também um risco geopolítico de alto impacto.

As repercussões econômicas já começaram a ser sentidas: o preço do petróleo sobe quase 15% na última semana, refletindo o temor de que a guerra afete a produção e o transporte na região do Golfo Pérsico. Como consequência, mercados financeiros reagem com instabilidade, e especialistas apontam que uma prolongação do conflito poderá pressionar ainda mais a inflação global.

A primeira medida necessária é a abertura da janela diplomática. É necessário um cessar-fogo imediato, que freie os ataques a civis, que começam a se intensificar.

Porém, essas medidas só serão eficazes se houver uma clara vontade política das partes envolvidas. A história da região prova que a violência gera mais violência, enquanto o diálogo, embora complexo, é o único caminho sustentável para a paz.

Líderes globais devem agir rapidamente, antes que o Oriente Médio mergulhe em uma guerra sem volta.