A partir desta sexta-feira (20), os EUA terão um novo presidente, o bilionário Donald Trump. Ele não é o que a maioria dos norte-americanos e outros povos do mundo desejavam, mas o resultado de uma eventualidade não prevista pelos “founding fathers” ao criarem o colégio eleitoral.
Trump promete mexer em todas as questões deixadas encaminhadas pelo presidente Barack Obama, como o Obamacare, o Acordo de Paris e as relações com Rússia, China, Irã, Israel, México e Cuba. Se insistir, ele pode levar, certamente, a instabilidade para dentro dos EUA.
Apesar de ter herdado o país do ex-presidente George W. Bush envolto em grave crise econômica – a maior depois da Grande Depressão de 1929 –, Obama logrou recuperar o crescimento e os empregos, o que está sendo considerado a maior realização de seu governo.
Obama foi recebido com muito otimismo, inclusive um Prêmio Nobel da Paz, porque a democracia norte-americana tinha eleito um negro para presidir o país mais poderoso do mundo. Não obstante a façanha, Obama não conseguiu fazer uma diferença que fosse essencial.
Embora importantes, os ganhos foram relativos, proporcionais às demandas internas e externas. Num país carente de políticas sociais, o Obamacare foi um triunfo, ao incluir 20 milhões de pessoas no sistema de saúde. Idem o reconhecimento do casamento homoafetivo.
Importantes também foram o Acordo do Clima, a negociação com o Irã e a aproximação com Cuba. Os EUA são o segundo maior poluidor do mundo. Mas Obama não conseguiu fechar a prisão de Guantánamo, conforme tinha prometido no início de seu governo.
Como não era de se esperar, o país retrocedeu, no entanto, na questão racial. Em seu discurso de despedida, o próprio presidente admitiu isso, ao afirmar que a raça continua a ser uma força polar na sociedade, e não só contra os negros, mas também contra os imigrantes.
Entre Bush e Trump, só o tempo determinará o legado de Obama. Por enquanto, estamos diante do imprevisível.
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