A lei permite, e é por isso que alguns veículos do Move estão operando sem agente de bordo. Os empresários alegam que é por causa do período de férias e pouco movimento. Mas os empregados afirmam que seus patrões estão tentando induzir uma greve para obter um reajuste nas passagens.
O prefeito negou um aumento enquanto não for feita uma auditoria na economia do setor. Como bem diagnosticou, recentemente, o economista Paulo Paiva neste jornal, o modelo atual de gestão do transporte coletivo na capital é vulnerável a conflitos de interesses, que estão muito misturados.
O economista sugere que as partes sejam bem delimitadas e que seja criada uma agência reguladora, com participação da prefeitura, de empresários e de usuários. No modelo atual, o poder concedente, ou seja, a prefeitura, gere todo o sistema, licitando o serviço, fiscalizando-o e definindo as tarifas.
A economia do setor é desconhecida da coletividade. Esta não sabe quanto o poder público subsidia as empresas. Para manter o serviço, essencial para a maior parte da população, a prefeitura se sujeita à barganha dos empresários. Uma greve de trabalhadores do setor representa um enorme desgaste.
Agora, emergiu a questão de se os coletivos podem ou não circular sem agente de bordo. Em cidades da região metropolitana, desde o ano passado, os motoristas dirigem, cobram as passagens, controlam a catraca e fazem outras ações, como operar o elevador destinado aos cadeirantes.
Os condutores ganham mais 20% por isso. Os empresários justificam a ausência do agente de bordo. Os empregados denunciam que estaria havendo demissões. No entanto, há poucos dias, um coletivo despencou de uma trincheira, ferindo dez pessoas. Fala-se que, em muitos países, não há cobrador.
A falta do agente de bordo representa uma piora na qualidade do serviço.
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