O título desta coluna: “Teólogos não podem imitar autores de ficção” é uma grande verdade, mas devemos perdoar os antigos que ensinaram escrevendo, erroneamente, a respeito de Deus, inclusive, autores da Bíblia.

Porém, o nosso perdão a eles não significa que devamos manter seus erros como sendo verdades oriundas de teólogos que pensam que, por seus colegas do passado estarem mais próximos dos apóstolos e primeiras gerações eles conservaram mais os verdadeiros ensinamentos cristãos. Isso tem um certo sentido, mas não tem o amparo da constante e inevitável evolução do amadurecimento e da cultura geral dos teólogos de hoje a respeito de Deus que, sem dúvida, são mais robustas ou mais completas, tendo em vista o importante conhecimento atual oriundo do crescente número de médiuns (profetas), principalmente pela psicografia, como profetizou Joel (2:28-29; e que está também em Atos 2:17-18). Recomendo para saber mais os dois livros: “Os Sete Cavaleiros”, psicografia de Mário Suriani, do espírito Jan Steen, Editora EME; e “Deus – Perguntas e Respostas” –,

de Rosário Américo de Resende, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier Cristo Consolador.

 Um exemplo do que estamos dizendo é que os teólogos antigos ensinaram, corretamente, que Deus é amor infinito e que Ele ama, sem exceção, com seu amor infinito a todos nós seus filhos. Até aí, tudo bem. Entretanto, Eles  ensinaram-nos também e até mais ainda a termos um grande medo de Deus, pois que, se não formos fiéis a seus mandamentos e aos da sua Igreja, iremos para o Inferno,  um local geográfico de grandes torturas e para sempre, local e torturas essas incompatíveis com o Deus Pai de amor infinito!

 Pelo título desta coluna em O TEMPO, de 2-7-2025, é dito que os teólogos não podem imitar os autores de ficção. Realmente, um teólogo escritor tem que pensar bem a respeito do que escrever sobre Deus, que não pode ser tratado como um ser qualquer, pois, Ele é a Causa Primeira de todas as coisas, Criador Incriado de todas as coisas, com exceção do mal, que é a ausência do bem. E Deus, por ser um Ser infinito e que até existe antes do tempo é  indefinido. E, no entanto, o que mais fizeram os teólogos, principalmente os antigos, foi definir Deus, e acabaram falando muitas coisas impróprias para Deus, sobretudo identificando-O como sendo um ser humano! Isso é um erro, pois, cheira uma ideia de um ser fictício como o de um romance ou da mitologia, o que é semelhante a darmos a um ser humano a humilhação de ser considerado como sendo da espécie inferior de um animal quadrúpede  irracional!

PS: Com este colunista, professor de português e literatura aposentado, “O Espiritismo na Bíblia” na TV Mundo Maior e palestras e entrevistas em TVs (Youtube e Facebook). Seus livros estão, também, na Amazon, inclusive, os em Inglês, e a tradução da Bíblia (Novo Testamento).  contato@editorachicoxavier.com.br Cássia e Cléia.