Infelizmente, a Bíblia é uma das obras mais alteradas do mundo. Só Lutero retirou dela sete livros. E, atualmente, as suas alterações são, principalmente, para ocultar as verdades da reencarnação e do espiritismo nela encontradas com uma clareza meridiana. O norte-americano Bart D. Ehrman, o maior biblista do mundo atual, diz, em “O Que Jesus Disse? O Que Jesus Não Disse?” (Prestígio Editora, Rio, com selo da Ediouro), que ela tem cerca de 400 mil alterações. Acredite nesses adulteradores quem quiser! E nada ficará oculto! (Mateus 10: 26).
Jesus ensinou que, para chegarmos ao reino de Deus, nós temos que nascer “de novo” da água e do espírito (João 3: 3). Nascer de novo do espírito é mudança de vida para melhor ou evolução. E nascer de novo da água (líquido amniótico) é reencarnar. E o excelso Mestre até fez questão de reforçar a sua tese reencarnacionista dizendo: é necessário nascer de novo da carne, ou seja, nascer de novo dos pais. Ora, isso é “ipsis verbis” e “ipsis litteris” reencarnação. A prova disso é que os tradutores estão mudando a tradução da expressão “anothen” (“de novo”) para “do alto”, para ocultar a ideia da reencarnação. E isso porque os adversários dela estão assustados com o fato de que, hoje, 3/4 da população do mundo a aceitam, e, ainda, com o aval da ciência não materialista! E por que só agora, depois de 1.900 anos, querem mudar a tradução “anothen” (“de novo”) para a “do alto”? Isso demonstra o seu desespero para ocultarem a reencarnação.
Também porque nossos irmãos pastores evangélicos que, em sua maioria, não sabem hebraico, grego e latim, e, consequentemente, não têm um melhor conhecimento da Bíblia, interpretam-na erradamente para seus fiéis.
Assim, como se não bastassem as cerca de 400 mil alterações da Bíblia, eles ensinam aos seus fiéis as mais absurdas interpretações dela, o que gera grandes confusões doutrinárias entre eles, levando-os a mudarem de igreja, a todo instante, como se muda de roupa!
Os maiores adulteradores da Bíblia não são, pois, os seus tradutores, mas seus intérpretes. Realmente, há líderes religiosos que abusam escandalosa e desesperadamente das interpretações bíblicas, colocando-as absurdamente como contrárias à reencarnação e ao espiritismo, com medo de seus fiéis tornarem-se espíritas. E, então, inventam cada uma de arrepiar! Por exemplo, a Bíblia afirma que nós somos deuses e filhos do Altíssimo (João 10: 34; e Salmo 82: 6). Há um pastor que interpreta essas passagens assim: “A Bíblia se refere aos juízes”. Acontece que os homens que são juízes não deixam de continuar sendo deuses, e antes mesmo de serem juízes, já eram deuses como todos nós os somos!
E, de fato, esses deuses de que fala a Bíblia são mesmo os espíritos humanos ou “daimones”, que podem ser bons ou maus e que se manifestam através dos médiuns (Números 11: 24 a 30). Ora, se Moisés condenou o contato com os espíritos (Deuteronômio capítulo 18), é porque, certo ou errado, esse contato existe mesmo!
Além disso, o próprio Jesus se comunicou com os espíritos de Moisés e Elias (Mateus 17: 3), na sessão espírita da transfiguração!
Inauguração do Salão “Bezerra de Menezes”, da Fraternidade Espírita André Luiz (Feal), com palestra de Paulo Neto e concerto de flauta da professora Marta Monteiro de Resende, do Conservatório de Música de São João del Rei, às 19h, dia 27.6, na rua Gibram Simão, 38, bairro Vila Esperança, em Santo Antônio do Amparo, MG.
As 400 mil alterações da Bíblia e suas abusivas interpretações
Clique e participe do nosso canal no WhatsApp
Participe do canal de O TEMPO no WhatsApp e receba as notícias do dia direto no seu celular

O portal O Tempo, utiliza cookies para armazenar ou recolher informações no seu navegador. A informação normalmente não o identifica diretamente, mas pode dar-lhe uma experiência web mais personalizada. Uma vez que respeitamos o seu direito à privacidade, pode optar por não permitir alguns tipos de cookies. Para mais informações, revise nossa Política de Cookies.
Cookies operacionais/técnicos: São usados para tornar a navegação no site possível, são essenciais e possibilitam a oferta de funcionalidades básicas.
Eles ajudam a registrar como as pessoas usam o nosso site, para que possamos melhorá-lo no futuro. Por exemplo, eles nos dizem quais são as páginas mais populares e como as pessoas navegam pelo nosso site. Usamos cookies analíticos próprios e também do Google Analytics para coletar dados agregados sobre o uso do site.
Os cookies comportamentais e de marketing ajudam a entender seus interesses baseados em como você navega em nosso site. Esses cookies podem ser ativados tanto no nosso website quanto nas plataformas dos nossos parceiros de publicidade, como Facebook, Google e LinkedIn.
Olá leitor, o portal O Tempo utiliza cookies para otimizar e aprimorar sua navegação no site. Todos os cookies, exceto os estritamente necessários, necessitam de seu consentimento para serem executados. Para saber mais acesse a nossa Política de Privacidade.