Sempre digo que segurança pública não se faz apenas com viatura, farda e sirene. Segurança de verdade se faz com presença, prevenção e cuidado com as pessoas. É por isso que recebo com entusiasmo a chegada de 500 novos guardas civis municipais em Belo Horizonte. Não é só mais gente na rua, mas a oportunidade de termos uma cidade mais segura, mais humana e mais bem cuidada.
A Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) tem assumido um papel cada vez mais central no cotidiano de BH. Quem circula pela cidade sabe que eles estão nas praças, escolas, unidades de saúde, museus, pontos turísticos, espaços culturais. Proteger esses locais é proteger a rotina e a dignidade de toda a população.
Além da proteção patrimonial, a GCMBH é peça-chave na promoção do turismo. Espaços públicos e pontos turísticos são visitados por muitas pessoas todos os dias. Garantir segurança nesses pontos é assegurar que o turismo siga gerando emprego, renda e orgulho para a cidade. Os agentes são devidamente treinados e têm porte de arma, e desde 2017 sua atuação foi ampliada para além da defesa do patrimônio, passando a colaborar de forma ativa no enfrentamento da criminalidade.
Eu apoio o modelo de segurança pública de Belo Horizonte, que tem como base a prevenção e a proximidade com o cidadão. Estes homens e mulheres desempenham um papel essencial nesse processo ao ir além da repressão ao crime. Suas atividades incluem ações sociais, mediação de conflitos e fiscalização de posturas urbanas, com presença constante em escolas, praças, eventos e espaços de grande circulação. Um exemplo bem-sucedido é a operação Hipercentro Seguro, que ampliou significativamente o efetivo na região central da capital. É a Guarda mais próxima, a pé, conversando, mediando conflitos, impedindo vandalismo e desordem. Essa presença muda a sensação de quem anda pelo Centro de BH. A gente se sente mais protegido, e isso faz toda a diferença.
Esse trabalho ganha ainda mais força com a integração da GCMBH ao Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), que articula diferentes órgãos municipais e estaduais em uma atuação conjunta e ágil. Por meio desse sistema, a Guarda colabora diretamente com instituições como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Samu e BHTrans. Essa integração dá mais eficácia às ações e mostra que, quando os órgãos públicos trabalham juntos, a cidade inteira ganha.
Eu visitei o COP-BH algumas vezes e fiquei impressionado com a cooperação e a coesão dos órgãos, que tornam a atuação da GCMBH mais estratégica e eficaz, reforçando a ideia de uma segurança pública moderna, coletiva e orientada à resolução de problemas urbanos com inteligência e eficiência.
Por tudo isso, defendo a valorização da Guarda Civil Municipal de forma permanente. Isso inclui salário digno, treinamento contínuo, equipamentos modernos e reconhecimento. Guardas bem-preparados são fundamentais para uma cidade mais segura, inclusiva e organizada.
Na Câmara Municipal, temos o compromisso de garantir os instrumentos legais e orçamentários para fortalecer a Guarda. Também escutamos a população e reafirmamos: cuidar da cidade é proteger as pessoas. E proteger as pessoas exige uma Guarda valorizada, presente e integrada ao dia a dia da comunidade.
BH só será plenamente segura quando cada praça, cada rua, cada espaço público puder ser usado com tranquilidade por todos nós. A Guarda Civil Municipal é, sem dúvida, um dos pilares dessa construção coletiva. Reconhecer sua importância é também escolher o futuro que queremos para Belo Horizonte: uma cidade segura, inclusiva e feita para as pessoas.