156.454.01 de eleitores estão diante de uma das bifurcações mais importantes da história do país. No entanto, nunca foi tão simples tomar uma decisão de tamanha envergadura. Os subsídios são fartos. Só os ignoram quem quer. 

Nessas eleições, todos dispõem de uma ferramenta singular, justa e mui assertiva: o retrovisor, que aponta fatos, números e resultados. Sem fake news, maquiagem ou manipulação. Existem dois lados que, igualmente, tiveram a oportunidade de apresentar os princípios e valores que os impulsionaram enquanto chefes da nação brasileira. 

O PT esteve à frente do país por 13 anos – tempo mais que necessário para se mostrar à nação. Nesse período, ocorreram dois vergonhosos escândalos de corrupção que mancharam a história do Brasil. O mais notório deles deu-se por meio dos trabalhos da Operação Lava Jato. 

Apenas uma das várias empresas envolvidas nesse esquema distribuiu entre políticos e servidores valor que poderia, à época, erguer mais de 5 mil creches, bancar uma centena de ambulâncias, adquirir 55 mil ônibus escolares e 5 mil Upas. Um escárnio. Os atos de corrupção literalmente ceifaram a vida de milhares, nos quatro do país. Quem rouba dinheiro público, mata e, por mais que essa afirmação seja dura – é impossível minimizá-la. 

Mais de R$ 20 bilhões foram recuperados, o maior montante de todos os tempos. Contudo, estudos apontam que o prejuízo real causado aos cofres públicos pode ser até de 20 vezes o valor devolvido. Desse trabalho de quase 7 anos, cerca de 1000 pessoas foram denunciadas, mais de 500 prisões realizadas, incluindo dois ex-presidentes da república, Lula e Michel Temer. 

Não estamos diante de especulações ou colocações de caráter subjetivo. Estamos diante de fatos concretos investigados sob a égide da ampla defesa e do contraditório. Os 278 acordos de colaboração e leniência e as 1.921 ações de busca e apreensão culminaram nessa conclusão. 

Lula não é inocente e, tecnicamente, não foi sequer absolvido. Ele se beneficiou de uma legislação processual frágil e ineficiente, que na maioria das vezes corrobora para a impunidade no Brasil, infelizmente, Lula é um entre milhares.

Em linhas gerais, o que aconteceu é que depois de muitos anos, entendeu-se que Lula deveria ter sido julgado em Brasília e não no Paraná. Nada mais. A corrupção existiu e, pasme, ela foi ignorada, porque para a Justiça brasileira, a figura do julgador tem muito mais peso do que a prova atestada. Ou seja, por alguma motivo - racionalmente inexplicável - é menos danoso que um corrupto volte à presidência do que um juiz “A” julgar no lugar do juiz “B”. 

Como se tudo isso não fosse o bastante, Lula insiste em esconder do Brasil o seu plano de governo. Algo inconcebível. Votar em alguém que oculta as suas ideias é o mesmo que assinar um contrato cujas cláusulas ainda não foram impressas. Por que tanto medo de mostrar ao povo o que pretende fazer? 

As pistas deixadas por ele são bem preocupantes. Fim do teto de gastos, controle social da mídia, revogação de importantes reformas e inchaço da máquina pública. Todos os elementos necessários para afundar o país, gerar desemprego e minar a liberdade. 
A única certeza que se tem é que esse plano deve priorizar tudo, menos os brasileiros. 

É por isso que, apesar da importância do dia 30, a decisão é muito simples. O Brasil não pode retroceder.