Matéria veiculada ontem pelo portal O Tempo, assinada pelo jornalista Pedro Augusto Figueiredo, reportou as atividades da sociedade de investigação Kroll, que se sabe trabalhando dentro da intimidade da Cemig, nas suas informações e arquivos os mais confidenciais e referentes ao interesse empresarial da concessionária, do setor em que opera, das suas estratégias, no corpo e alma da estatal, para assim resumir, mesmo agora se sabendo que nesse momento de “arapongagem” sequer havia sido formalmente contratada para investigar atividades tidas como suspeitas de cinco empregados da sua área de compras.

Há nove meses afastados de seus postos de trabalho e com suas vidas reviradas com o requinte dominado por especialistas em investigações, esses empregados foram colocados em casa, e, ao que se sabe, até o momento, nada ainda se apurou, mesmo faturando R$ 3,4 milhões por um ano de serviços de investigações. Pelo menos é o que supõem alguns deputados da CPI que rola na ALMG.