Dirigentes de órgãos oficiais de turismo de quatro Estados do Nordeste se reuniram nesta semana para se articularem e divulgarem de forma unificada o turismo na região e aumentarem a competitividade dos destinos nos mercados nacional e internacional, além de difundirem ainda mais o apelo histórico, cultural e natural das localidades.

Participaram da reunião na terça-feira (27) com o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto os secretários de Estado de Turismo, Ana Costa (RN) e Rodrigo Novaes (PE), a  assessora Especial da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas, Sedetur (AL), Sandra Villanova, e a presidente da PBTur, Ruth Avelino (RN).

Eles apresentaram ao ministro o projeto que prevê, entre outras metas, a promoção conjunta com bases no acervo cultural e histórico de cada Estado, conectividade com destinos emissores domésticos e internacionais e a divulgação de oferta de produtos e serviços com impactos na econômica de cada região.

“Sabemos que cada Estado é singular, mas compartilham a mesma essência turística: são destinos de sol e praia com forte tradição e apelo histórico-cultural. Além disso, a proximidade geográfica dos Estados possibilita que o turista, em uma única viagem, visite diversos destinos”, disse Gilson Machado Neto, que é pernambucano.

Segmentos

O projeto, que será desenvolvido e implementado pela BBG Brasil, terá em produtos segmentados como sol e mar, luxo, ecoturismo e turismo rural, arte, cultura e gastronomia. “Todo conceito será baseado nos diferenciais de cada região, como atrativos e locomoção”, diz Vitor Bauab, da BBG Brasil.

Outro fato que deve ser levado em conta está ligado à divulgação das principais tendências de sustentabilidade e economicidade pós-pandemia.

De acordo com o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, os Estados propõem uma articulação inovadora que traz novas estratégias e um produto importante para o turismo no Brasil. 

Machado acredita que ideias como essas “fora da caixa” são fundamentais para promover o turismo pós pandemia. “Acredito que as características turísticas semelhantes e a estrutura de primeiro mundo – hoje são quatro aeroportos internacionais com expectativa para mais um em Maragogi (AL) – são fundamentais para a implementação e sucesso de um projeto de promoção como esse”, ressalta.