Em um jantar preparado pelo chef Felipe Rameh para mostrar a excelência da escola de gastronomia da Faculdade Arnaldo, João Guilherme Porto, diretor-executivo da instituição de ensino, anunciou que protocolou junto ao Ministério da Educação (MEC) o processo de autorização para oferecer o curso de medicina. A expectativa, segundo Porto, é que o processo iniciado em dezembro dure de um a dois anos.
O evento aconteceu na quinta-feira (26/1) no Arnaldo Restaurante-Escola e mostrou todo o prestígio da entidade, reunindo cerca de 30 ilustres convidados, entre eles os secretários de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho de Melo, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, e o presidente do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, além de desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e professores da direito.
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Porto lembrou que o Colégio Arnaldo, um dos mais tradicionais da capital mineira, foi fundado em 1912 e continua de pé, na vanguarda da educação. Pela escola, que completou 110 anos em 2022, já passaram o escritor Guimarães Rosa, o poeta Carlos Drummond de Andrade, o jurista Milton Campos, os ex-prefeitos Célio de Castro e Patrus Ananias, o cirúrgião plástico IIvo Pitanguy e o médico Hilton Rocha, entre outros.
O menu com seis pratos, que Rameh definiu como "um passeio pelo Estado", foi aberto com jiló tostado, mostarda, mel e pimenta caipira; creme de baroa, pequi, cogumelos, castanhas brasileiras e panc; bacalhau a 60 graus (segundo Rameh, "o bacalhau carrega o conceito da comida tropeira, é um peixe que viaja"), angu de milho crioulo do "Projeto Vista Alegre", roti de café e azeite mineiro; barriga de porco, banana, mini vegetais "Ilma Corrêa" e beldroega; abacaxi dourado, cachaça, doce de leite e flor de saç; e vertical de queijos e doces.
O secretário Leônidas Oliveira destacou que a originalidade de nossa cozinha é tão bem-sucedida quanto nossa excelência cultural. "Turismo só existe a partir da cultura", disse. E pontuou a escolha do menu dizendo que a "cozinha mineira não é só a origem, mas tem uma versão contemporânea". O regabofe veio acompanhado de prosecco e dos melhores vinhos brancos e tintos. "Tentei trazer o DNA mineiro para essa releitura de nossa gastronomia", concluiu Rameh,
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