PAULO CAMPOS

Queensberry pede recuperação judicial

Operadora de luxo ainda mantém representação em Belo Horizonte; pandemia já afeta seriamente quem vive exclusivamente do internacional


Publicado em 05 de junho de 2020 | 11:31
 
 
 
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A Queensberry entrou ontem com pedido de recuperação judicial. O diretor da operadora que vende exclusivamente pacotes internacionais, Martin Jensen, enviou carta aos agentes de viagens comunicando a decisão.
"Num primeiro momento, nós acreditamos que seria possível lançar nosso GBM (Grupo Brasileiros no Mundo) para a baixa temporada. Porém, os protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a retomada terão que virar realidade e após todos os envolvidos terem garantido que é possível viajar com segurança, nós poderemos convidar todos vocês a viajarem e desfrutarem do que o mundo oferece de melhor", enfatizou na carta.

Jansen afirma que os programas estarão totalmente adaptados para o novo recomeço do turismo. "Paralelamente, novos programas estão sendo criados, onde a flexibilidade permitirá viagens para novos tempos, de forma individual e privativa", salientou.

Além de reduzir equipe nos últimos meses, a Queensberry fechou o escritório no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, a representação da operadora, a VTours, continua em atividade, mas trabalhando em hom-office. Segundo a diretora Vilma Alagiyawanna, a operadora está honrando todos os compromissos com as agências e os clientes.

Sobre a decisão da operadora, Vilma esclareceu que a intenção da Queensberry é resolver tudo para que o cliente ou a agência não  tenha prejuízo. "Martin Jensen preza por sua reputação e pela da Queensberry, que deve permanecer intactas na retomada das operações pós-pandemia", afirmou.
 

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