Paulo César de Oliveira

Um prefeito com nova postura

Capacidades técnica e para o diálogo de Fuad Noman

Por Paulo César de Oliveira
Publicado em 31 de maio de 2022 | 03:00
 
 
 
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Em seus pouco mais de dois meses desde que assumiu a prefeitura de Belo Horizonte, Fuad Noman vem mostrando a sua característica de governar: na base de diálogo franco e propositivo. Fuad assumiu o cargo abrindo uma conversa objetiva com a Câmara Municipal, a partir da sua presidente Nely Aquino, ouvindo todos os vereadores, sem partidarismo.

Ele já disse que pretende implementar na cidade um conjunto de obras estruturantes, atacando problemas crônicos de Belo Horizonte, o que não acontece desde a administração do saudoso Hélio Garcia – prioridades retomadas pelo ex-prefeito Márcio Lacerda.

Nos últimos cinco anos, o que se viu foi uma queda no ritmo de obras na cidade. Belo Horizonte ainda está suja e malcuidada, mas já sente o dedo de Fuad em algumas áreas e o surgimento de uma programação de ações, restabelecendo uma ordem de prioridades para as soluções dos problemas da cidade.

Colocar em prática um bem elaborado programa de obras, baseado na necessidade real da população, é resultado da filosofia e trabalho do prefeito Fuad Noman, responsável, como secretário da Fazenda, pela estruturação financeira da prefeitura.

Profissional respeitado na área econômica, com participação na concepção e execução de programas econômicos na área federal, o prefeito de BH vive sua primeira experiência política, como chefe do Executivo municipal. Ele é o chamado “técnico com alma política” que tanta falta faz ao país, entregue hoje a gestores sem preparo e, em sua maioria, oportunistas.

Nos meios políticos já se comenta que Fuad Noman poderá ter seu batismo direto nas urnas em 2024 – ele havia concorrido em 2020 como vice –, quando poderá disputar a reeleição escorado nos projetos que começa a colocar em execução na cidade e podendo completar não apenas obras, mas também a maioria das iniciativas nas áreas de educação, saúde, lazer e transportes.

Num país com sérias carências na qualidade de seus quadros políticos – tanto no Executivo quanto no Legislativo, em todos os níveis –, o surgimento de um nome como o de Fuad Noman é bem recebido pela sociedade.

A expectativa é de que outros nomes com vocação política se animem a ir às urnas para melhorar a qualidade da política brasileira que anda carente de nomes de cidadãos com preocupação real de servir e a sociedade, não de se servir dos cargos públicos para auferir benefícios pessoais.

O Brasil precisa urgentemente descobrir lideranças reais em todos os segmentos – não apenas na política – capazes de, sem disputas ideológicas radicais, construir um projeto de reconstrução nacional. Infelizmente os sinais são de que, em outubro, as urnas, por culpa dos eleitores, entregarão ao país políticos comprometidos com seus interesses pessoais

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