A mesa caribenha faz jus à luz e aos fortes contrastes cromáticos da região, com pratos coloridos, exuberantes e solares, vindos da união de ingredientes das muitas culturas que fizeram a história de cada ilha.
Cozinha local e internacional, restaurantes simples, cadeias internacionais e casas sofisticadas se misturam por toda parte, das ilha Caymann à Saint Thomas, de Key West à Saint John, que recebem um grande fluxo de turistas, um público endinheirado e com expectativa de alguns dias de férias em paraísos naturais.
Aruba confirma a regra sendo uma das maiores expressões do turismo caribenho, no qual ninguém sente falta da infraestrutura das grandes capitais do mundo pelo leque de lojas de todos os estilos, além de restaurantes para todos os gostos.
O problema comum para comer bem é a curadoria. Tem que se conhecer um mínimo de gastronomia e ter um certo faro para não cair em roubadas. Os empresários de lugares turísticos sabem que, via de regra, turista come qualquer coisa, e basta o mar turquesa aqui e um coqueiro ali para quem está de férias abrir a carteira sem muito critério.
Em Aruba os destaques ficam com frutos do mar, cozidos de carne de cabra, keshi yena, carne de veado, pernas de rãs, foie gras chateaubriand, ao estilo caribenho, com mahi-mahi e wahoo, e cusinha fusion, como os nasi goreng (arroz indonésio frito), frikandel (salgado holandês) e bitterballen (almôndegas fritas).
Ainda no mix de culturas, típico de cozinha fusion são comuns também na mesa em Aruba o pato com preparos diversos, churrasco argentino, shoarma, sushi japonês e teppanyaki, tapas espanholas, curry indiano, massas, lagostas de Maine e yena keshi.
Para degustar
Bebidas dão um capítulo à parte, com destaque para as três produzidas na ilha: a cerveja Balashi, o Ron Palmera e o licor vermelho Coecoei, enriquecido pela lenda da produção secular indígena feito com a essência de kukwisa misturada com rum e cana-de-açúcar.
A cozinha solar é pulsante, vibrante, colorida e energética, como a rumba, a salsa e o merengue.