BRASÍLIA - A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei que institui o “Dia do Conservadorismo”. A proposta é de autoria do vereador Carlos Bolsonaro (PL) e de outros quatro parlamentares. A data escolhida foi 10 de março. 

Agora, a proposta precisa passar pelo aval do prefeito Eduardo Paes (PSD). Se ele decidir sancionar o texto, o “Dia do Conservadorismo” passa a integrar oficialmente o calendário de datas comemorativas da capital fluminense. 

Além do filho do ex-presidente, os vereadores Zico (PSD), Felipe Michel (Progressista), Alexandre Isquierdo (União) e Rogério Amorim (PL) também assinaram a proposição. 

 

Eles argumentaram que as ideias do conservadorismo “são baseadas em conceitos tradicionais enraizados em uma sociedade, sendo muitas vezes influenciadas por princípios cristãos".

 

"A data tem como objetivo rememorar princípios caros ao conservadorismo, como a família, a religião, a ordem, a liberdade”, justificaram. 

A votação foi realizada de maneira simbólica. Mas as vereadoras do PSOL se manifestaram contrários ao projeto de lei: Luciana Boiteux, Monica Cunha e Mônica Benício. 

Em várias Câmaras Municipais do Brasil há projetos similares em tramitação para instituir o "Dia do Conservadorismo", como ocorre em Curitiba (PR) e Manaus (AM).