O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte em 2024, afirmou que os apoios à sua candidatura não seriam trocas para indicações futuras, caso seja eleito. A declaração foi dada durante entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO 91,7, na manhã desta quarta-feira (7/8), após ser questionado se já estariam ocorrendo divisões na campanha de pastas que seriam responsabilidade de determinados partidos.
“Quem manda na minha candidatura sou eu”, destacou. “Quando nós trouxemos o ex-prefeito Kalil, nós trouxemos algumas pessoas que têm experiência para nos ajudar. Nós trouxemos pessoas experientes, técnicos, para que nos pudessem dar subsídios para melhorarmos o nosso plano de governo”, explicou durante a entrevista.
Recentemente, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil anunciou sua saída do PSD para se filiar ao Republicanos e apoiar Tramonte. Por outro lado, o pré-candidato também conta com o apoio do governador Romeu Zema (Novo), adversário de Kalil nas eleições de 2022, já que a candidata à vice de Tramonte será a ex-secretária de Planejamento e Gestão de Minas, Luísa Barreto (Novo). Conforme o deputado estadual, a chegada de novas pessoas em apoio à sua candidatura ocorre para trabalhar em seu plano de governo.
A expectativa é que a vice de Tramonte, Luísa Barreto, seja a responsável por construir parte do plano de governo da dupla, mas também conte com a participação de ex-secretários da gestão Kalil na PBH como Jackson Machado Pinto (Saúde) e Ângela Dalben (Educação). Tramonte ressaltou que ainda se encontra na fase da pré-campanha, reforçando, também, a fala de que a proposta dos reforços é somar ideias.
“Em momento algum, nós falamos que fulano ou ciclano virá para assumir alguma coisa. O que nós trouxemos foram pessoas experientes que vieram nos ajudar, como veio a Ângela e veio o Jackson, que estão dando subsídios para que a gente possa fazer um plano de governo melhor, sob a batuta da nossa querida Luísa Barreto. É só isso, não tem essa de eu vou trazer fulano, ele vai assumir isso. Nós não estamos leiloando a prefeitura”, aponta.
Entrevista concedida aos jornalistas Guilherme Ibraim e Thalita Marinho