Alguns partidos já deram início a processos de fusão ou federação, enquanto outros ainda se movimentam nos bastidores, em busca de alianças e estratégias de fortalecimento para o próximo ciclo eleitoral. O Solidariedade, por sua vez, descarta uma fusão, mas deve avançar rumo à federalização no ano que vem. A informação é do presidente da sigla em Minas, o deputado estadual Wendel Mesquita, em entrevista ao programa Café com Política, exibido nesta quinta-feira (15 de maio) pelo canal O TEMPO (assista na íntegra abaixo)

“Não tem condição de acontecer fusão, Mas sim, estamos abertos a buscar alguma federalização, a gente está conversando e tudo indica que a gente deve federar para 2026. Estamos conversando com o PRD, estamos conversando com o PDT, estamos conversando com vários partidos para que a gente chegue a um denominador, mas lá na frente, podendo também caminhar sozinho, nada impede. O Solidariedade, que sempre foi um partido muito grande, tem essa condição. Mas não é o desejo”, afirmou o dirigente. 

Apesar de querer a federalização, o parlamentar afirmou que gostaria que o modelo obrigasse os partidos a ficar juntos por apenas dois anos - e não quatro, como determina a lei eleitoral. “Eu, conversando com os deputados, a gente estava falando sobre a questão que vem sendo cogitada em Brasília de mudar a legislação, de dois em dois anos você poder avaliar essa federação, porque hoje você tem que ficar quatro anos, você pega a eleição municipal e pega as eleições estaduais. E eu acho interessante mudar essa lei”, avaliou. 

Segundo o presidente da sigla, o Solidariedade tem mantido conversas sobre uma possível federalização com diferentes partidos, destacando o PRD e o PDT. Ele afirmou que o PSB chegou a aprovar uma federação com a sigla no ano passado, mas o Solidariedade recuou da ideia. O partido também chegou a ser cogitado em uma federação com o PSDB, que agora está em processo de fusão com o Podemos.

Assista a entrevista na íntegra abaixo: