O fornecimento de sensores de glicose para pacientes com diabetes tipo 1 foi aprovado por unanimidade em primeiro turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta terça-feira (6 de maio). O PL 18/2025, de autoria do vereador Pablo Almeida (PL), visa garantir a distribuição gratuita do equipamento digital para os pacientes de baixa renda que sofrem com a doença.
O projeto foi aprovado por 38 dos 41 vereadores. As vereadoras Cida Falabella (PSOL) e Fernanda Pereira Altoé (Novo) não votaram. Já o presidente da Casa, Juliano Lopes (Pode), não pode votar.
O texto autoriza a prefeitura a "fornecer, gratuitamente, aos pacientes com diabetes tipo 1, residentes neste município, o sensor de monitoramento contínuo de glicose, bem como os insumos necessários para seu funcionamento”. Ele estabelece que o benefício será concedido “mediante comprovação, por laudo médico e/ou exames laboratoriais, da necessidade do uso contínuo do aparelho, bem como a apresentação de documento que comprove o diagnóstico de diabetes tipo 1, dos pacientes que fazem tratamento contínuo da doença”.
Na justificativa, o vereador explica que o equipamento se trata de um “sensor de monitoramento contínuo de glicose, do tamanho de uma moeda de um real, com adesivo colocado na parte posterior do braço e que, com uma microagulha, capta flutuações da glicemia sem a necessidade de picadas. Para saber suas taxas em determinado momento, basta passar um dispositivo portátil (uma espécie de leitor digital) por perto do sensor”.
O parlamentar alega que o aparelho é uma “inovação tecnológica” e” facilita e melhora sobremaneira a vida de quem convive com diabetes, principalmente de crianças e adolescentes". "Além de dispensar as inúmeras picadas incômodas durante o dia, traz resultados mais completos sobre a trajetória dos níveis de açúcar ao longo da difícil rotina da pessoa com diabetes”, defende no projeto.
Agora, o texto volta para comissões antes de ser votado em segundo turno no plenário.