O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decretou que as obras de implementação do Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte passam a ser tratadas como empreendimento estratégico para fins de licenciamento ambiental especial. Com a medida, publicada nesta terça-feira (26/8) no Diário Oficial de Minas Gerais, atividades ligadas à elaboração de projetos, construção, operação e manutenção da via terão prioridade nos processos de análise e decisão da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam).

Além da Feam, outros órgãos e entidades do Poder Executivo estadual deverão priorizar a emissão de anuências e manifestações relacionadas ao empreendimento, que pretende desafogar o trânsito no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura, a nova rodovia, quando estiver totalmente implementada, terá um trajeto de 100 km, passando por 11 municípios. 

A via será construída por meio de uma parceria público-privada (PPP), financiada com recursos recebidos pelo governo estadual no acordo firmado com a Vale como compensação pela tragédia de Brumadinho. As obras da primeira etapa devem custar R$ 5 bilhões e serão executadas pela concessionária Rodoanel BH, que ficará responsável pela exploração do trecho por 30 anos.