Condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e 6 meses de prisão por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado, a goiana Rosana Maciel Gomes foi presa pela Polícia Federal nesta quarta-feira (27/8). A prisão aconteceu no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, quando ela desembarcava em um voo de deportados proveniente dos Estados Unidos.
Os passageiros foram deportados por imigração irregular nos Estados Unidos. Rosana estava foragida desde janeiro deste ano. O trajeto teria incluído países da América Latina antes de ela chegar aos EUA, onde buscava asilo do governo Trump, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após os pedidos de extradição feitos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ela foi detida durante patrulhamento nas fronteiras do Texas, junto com outras duas mulheres, Raquel de Souza Lopes (condenada a 17 anos) e Michely Paiva Alves, que ainda respondia como ré. A Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA não forneceu detalhes sobre as condições de sua detenção, citando "questões de privacidade".
Ao serem presas, elas foram processadas pela Patrulha de Fronteira dos EUA por meio de expulsões aceleradas, um procedimento mais rápido de deportação. Nesse tipo de processo, os estrangeiros são deportados sem que tenham uma audiência diante de um juiz de imigração. As prisões das brasileiras foram reveladas pelo portal UOL em março de 2025, quando elas já estavam detidas havia 50 dias.
No 8 de Janeiro, Rosana foi pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto durante os atos de depredação.