O PDT acionou nesta quinta-feira (4) o Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da votação que aprovou em primeiro turno a PEC dos Precatórios.
O argumento central é o de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não poderia ter autorizado a votação de parlamentares que estavam no exterior.
No entanto, o PDT contribuiu com 15 votos a favor da PEC, uma proposta defendida pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para viabilizar o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família.
Apenas seis deputados do PDT, de uma bancada de 24, votaram contra a proposta, que passou por uma margem de quatro votos a mais que o mínimo necessário, de 308.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, que anunciou a açção contra a PEC, não fez nenhum comentário sobre a bancada do partido ter votado em peso a favor da proposta do Palácio do Planalto, tampouco disse como ela votará em segundo turno.
Os votos dos parlamentares da legenda e a péssima repercussão diante de eleitores levaram Ciro Gomes a anunciar a suspensão da sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PDT.
O PT também deve ir ao STF, mas com outro argumento: o de que a emenda aprovada não poderia ter sido alterada no plenário.
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