Evitar desastres

Cidades na margem do Rio das Velhas querem recursos do Acordo da Vale

Felipe Gonçalves, prefeito de Rio Acima, afirma que municípios não têm recursos para bancar obras necessárias à prevenção de desastres

Por Hermano Chiodi
Publicado em 18 de agosto de 2023 | 12:29
 
 
 
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O prefeito de Rio Acima, Felipe Gonçalves (PDT), afirmou que as cidades na margem do Rio das Velhas tem sofrido com alagamentos nos últimos anos e querem receber recursos do Acordo da Vale para fazer o desassoreamento da calha do rio e prevenir desastres no período das chuvas.

O prefeito afirmou que cidades como Sabará, Raposos, Santa Luzia e Rio Acima já começaram as negociações para ter acesso aos recursos. “Solicitamos ao Ministério Público que esse trabalho (desassoreamento do rio) fosse incluído no Acordo da Vale e esperamos que nós, municípios cortados pelo Rio das Velhas tenhamos esse pedido atendido”, diz.

Felipe Gonçalves foi o entrevistado do quadro Café com Política na FM O TEMPO 91,7, comandado pelos jornalistas Guilherme Ibraim e Thalita Marinho nesta sexta-feira (18). Comentou que as tragédias percebidas em 2021 e 2022 na cidade deixaram marcas e têm forçado a cidade a buscar parcerias. 

“Quando a gente se depara com a situação, entra em estado de desespero. Tem que ter a cabeça no lugar para dominar, controlar e resolver o que está acontecendo ali. Fomos até o governo do Estado, fomos até a Vale, ao Ministério Público, ao governo federal; a busca é incessante para conseguir alguma forma de parceria e fazer os serviços, que muitas vezes resolvem o problema temporariamente. A solução definitiva seria a construção de barragens para controle de vazão”, afirma.

Felipie Gonçalves afirma que com exceção de Itabirito e Nova Lima, que tem orçamentos maiores, as outras cidades da região não tem condições de bancar as obras necessárias com recursos próprios e tem se limitado a investir e qualificar a Defesa Civil de cada município.

Prioridades para a cidade

O prefeito ainda listou obras em andamento consideradas prioritárias para a cidade e que serão mantidas mesmo sem a chegada de novos recursos.

“Algumas obras de infraestrutura essenciais, como a duplicação da ponte no centro da cidade, já estão sendo concluídas. Temos construção de vias e praças e o início de uma obra para construção de um Mercado Municipal, que será um grande atrativo para o turismo e economia local”, afirma.

 

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