Fake news

CPI da Covid aprova banimento de Bolsonaro das redes sociais

Requerimento pede que o Google, Facebook e Twitter forneçam os dados telemáticos, a partir de abril de 2020, à Procuradoria Geral da República e ao STF

Por Renato Alves
Publicado em 26 de outubro de 2021 | 12:55
 
 
 
normal

Os senadores que integram Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovaram dois requerimentos para pedir sanções ao presidente Jair Bolsonaro por divulgar fake news nas suas redes sociais.

Um deles prevê a quebra do sigilo telemático do chefe do Executivo, em relação a suas redes sociais. O requerimento pede que o Google, Facebook e Twitter forneçam os dados telemáticos, a partir de abril de 2020, à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O mesmo requerimento pede que essas redes sociais suspendam o acesso de Bolsonaro às suas contas.

O requerimento também pede ao STF, em ação endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, que Bolsonaro seja banido ou suspenso de todas redes sociais, por causa da divulgação de fake news em relação à pandemia.

A ideia ganhou força na CPI após Bolsonaro fazer, na live da última quinta-feira (21), menção a uma notícia falsa que associa a vacinação contra a Covid-19 ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). O registro da transmissão foi excluído por YouTube, Facebook e Instagram.

Os senadores também vão pedir no requerimento que a Corte determine a Bolsonaro que se retrate publicamente da afirmação, sob pena de ter de pagar multa de R$ 50 mil, por dia de descumprimento, caso não o faça.

O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar o noticiário dos Três Poderes.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!