Combustíveis

CPI da Petrobras trava e coleta de assinaturas deve continuar após recesso

Requerimento de Comissão Parlamentar de Inquérito ainda não foi protocolado; empacou em 141, das 171 assinaturas necessárias

Por Gabriela Oliva
Publicado em 05 de julho de 2022 | 21:34
 
 
 
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Apesar da movimentação à todo vapor de comissões parlamentares de inquértio (CPIs) no Senado, os apoiadores do governo na Câmara dos Deputados têm patinado na coleta de assinaturas no requerimento de instalação da CPI do Preço dos Combustíveis, ou CPI da Petrobras, como vem sendo chamada.

As inscrições travaram em 141, das 171 assinaturas necessárias para ser protocolado, segundo o PL. Pelo ritmo lento, as articulações devem continuar depois do recesso parlamentar que começa no dia 17 de julho. 

O texto foi apresentado pelo deputado Altineu Côrtes, líder do PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A proposta da comissão propõe apurar "supostas irregularidades no processo de definição de preços dos combustíveis e outros derivados do petróleo no mercado interno". Entenda mais sobre o requerimento aqui

A pressão governista foi desencadeada pelo aumento no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras no dia 17 de junho. A empresa reajustou o valor da gasolina em 5,2% e o do diesel em 14,2%. 

Depois do informe sobre os novos valores, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), defendeu a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Petrobras.

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