CAMPANHA

‘Nenhuma criança vai dormir mais com fome no Brasil’, promete Tebet

Em seu primeiro discurso como candidata, Simone Tebet disse que prioridade é erradicar fome e miséria

Por Levy Guimarães
Publicado em 27 de julho de 2022 | 18:16
 
 
 
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Em seu primeiro discurso após ter sido confirmada como candidata à presidência da República pelo MDB, a senadora Simone Tebet traçou como meta principal acabar com a fome e erradicar a miséria no Brasil.

Ela foi homologada pela convenção nacional do partido, nesta quarta-feira (27). No mesmo dia, a federação formada por PSDB e Cidadania oficializou o apoio à sua candidatura.

“A minha principal e absoluta missão será acabar com a fome no Brasil. Erradicar a miséria, diminuir a pobreza. E aqui faço um juramento como mãe: nenhuma criança vai dormir mais com fome no Brasil. Nenhuma criança vai dormir com fome no país que exporta e alimenta 800 milhões de pessoas no planeta”, disse Tebet, ao se emocionar.

Ainda sobre políticas sociais, Simone Tebet prometeu “melhorar” o Auxílio Brasil, programa ao qual se referiu como “Bolsa Família”, seu antigo nome até o fim do ano passado. No entanto, ela disse que irá “garantir o peixe e ensinar a pescar”, em alusão a crítica feita às políticas sociais dos governos do PT.

A emedebista também declarou ser uma prioridade a educação ao “coordenar uma ampla frente para ajudar na qualidade do ensino básico e médio”. Além disso, elegeu como tripé de campanha agenda social, economia verde e governo afetivo.

Outro ponto mencionado no discurso da senadora foi a reforma tributária. Tebet prometeu realizar as mudanças no sistema de tributos nos primeiros seis meses de  governo. O tema é discutido há cerca de 30 anos no Congresso Nacional, inclusive no último ano, mas nunca encontrou consenso entre os parlamentares. “Sem reformas, a economia não é aquecida”, afirmou a candidata.

Como em declarações recentes, Tebet voltou a criticar os governos de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líder e vice-líder das pesquisas de intenção de voto.

Segundo ela, a atual crise econômica veio com as gestões do PT, mas se multiplicou no governo atual. A senadora ainda classificou Bolsonaro como “um presidente que não acredita na ciência, não acreditou na vacina e atrasou em 45 dias a compra dela”.

“Um governo que tem hoje sobre a sua hóstia, uma sombra que um dia a história vai revelar, um grave esquema de corrupção na compra de vacinas”, disse.

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