O protesto desta terça-feira (30/4), na Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG), que reuniu policiais militares, civis e penais, bombeiros militares, agentes socioeducativos, diversas lideranças de sindicatos e parlamentares, terminou com viaturas da Polícia Militar fechando os dois sentidos da MG-010, em frente à sede do governo estadual.
A situação causou transtorno para quem estava nos dois sentidos da rodovia, já que o acesso ao Aeroporto de Confins ficou complicado e os ônibus que levariam os servidores de volta a Belo Horizonte também não tinham acesso à Cidade Administrativa.
Além de um caminhão de som e dos manifestantes, quatro viaturas bloqueiam os dois sentidos da Linha Verde. Uma servidora que não quis se identificar caminhou quase dois quilômetros e falou com nossa reportagem.
"É um absurdo. Eles querem protestar contra o governador, mas acabam atrapalhando quem não tem nada a ver com o assunto. A gente apoia a manifestação da polícia, mas assim fica difícil", desabafou.
Outra servidora, mais exaltada, apenas disse à reportagem: "É ridículo fazerem isso com a gente. Falta de respeito."
Os manifestantes fecharam a MG-010 por volta das 15h15 desta sexta-feira (30) e foi liberado por volta das 18h. Veja vídeo:
Manifestantes fecham a MG-010 e causam transtorno a servidores e passageiros de Confins. O acesso ao Aeroporto de Confins ficou complicado, e os ônibus que levariam os servidores de volta a Belo Horizonte também não tinham acesso à Cidade Administrativa. pic.twitter.com/gVuZ1rxzZb
— O Tempo (@otempo) April 30, 2024
O Trânsito na rodovia MG-010, conhecida como Linha Verde, foi liberado por volta das 18h. A rodovia foi fechada por volta das 15h desta terça-feira (30/4) e ficou três horas bloqueada por servidores da segurança pública.
O protesto provocou o fechamento das duas pistas da via e resultou em transtornos para servidores da Cidade Administrativa, sede do governo estadual, e passageiros que seguiam para o aeroporto de Confins.
Havia previsão de que os manifestantes seguissem em carreata para a Praça Sete, na região central de Belo Horizonte, porém os organizadores do evento preferiram encerrar o protesto na Cidade Administrativa.