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Fuad rebate ação contra ciclovia na Afonso Pena e nega ato eleitoreiro

Prefeito de BH diz que toda obra do Executivo respeita a lei: ‘jamais faríamos obra sem licenciamento’

Por Letícia Fontes
Publicado em 04 de abril de 2024 | 16:35
 
 
 
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O prefeito Fuad Noman (PSD) rebateu nesta quinta-feira (4/4) as alegações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de que as obra para a construção das faixas exclusivas para os ciclistas na avenida Afonso Pena, na região Centro-Sul da capital, não tenha os licenciamentos prévios.

Nessa quarta-feira (3/4), o MPMG ajuizou uma ação civil pública contra a Prefeitura de Belo Horizonte para pedir, em caráter liminar, a paralisação imediata das obras na Afonso Pena. Na petição, o órgão argumenta que existem “elementos indicando que estão sendo realizadas alterações viárias significativas sem o necessário licenciamento urbanístico prévio e sem observância de técnicas que preservem a segurança no trânsito”.

A construção da ciclovia foi iniciado no dia 12 de janeiro e a ideia é que a faixa exclusiva tenha 4,94 quilômetros e se estenda desde a praça Rio Branco (praça da rodoviária) até a praça da Bandeira. A expectativa é que as obras da ciclovia custem em torno de R$ 5 milhões. 

“Toda obra da prefeitura é feita rigorosamente dentro de todos os princípios legais. Jamais faríamos uma obra tão importante sem os licenciamentos, sem estudos técnicos. Nós não inventamos essa obra, estamos cumprindo o Plano Diretor. O projeto está dentro do conceito estabelecido por urbanistas e arquitetos”, destacou o prefeito.

Eleições.Durante a coletiva de impressa ontem, Fuad rebateu também as críticas que vem recebendo, principalmente, dos opositores na Câmara Municipal, sobre caráter eleitoreiro das recentes intervenções na cidade. 

“Fiz as mesmas ações ano passado, foi eleitoreiro naquela época? Tenho dois anos de governo, faltam nove meses, vou ficar de braços parados e não vou fazer obras? O meu mandato é até 31 de dezembro, até lá eu tenho que trabalhar. Tem obras que começamos em 2022, agora vou parar e não concluir a obra porque é eleitoreiro?”, questionou. 

Segundo Fuad, que é pré-candidato à reeleição, ele irá fazer campanha apenas “fora do expediente”. “Nos finais de semana, na hora do almoço, durante a semana eu tenho que trabalhar”, completou. 

 

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