Na esteira da agenda positiva do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desponta como principal iniciativa o leilão do 5G.

A cerimônia de abertura do certame ocorreu na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília, na manhã desta quinta-feira (4). Na solenidade, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, destacou em pronunciamento que o país sairá na frente como primeiro da América Latina a ofertar a tecnologia.  

“Todos os países estão olhando para o leilão do 5G, porque o Brasil vai ser o primeiro país da América Latina a ter o 5G. O Chile estava quase implementando, mas está paralisado. Vamos mostrar para o mundo que o Brasil é um país digital”, disse o ministro.

Em outro momento, Faria reforçou que o leilão, que prevê arrecadar aproximadamente R$ 50 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões irão para os cofres públicos e o restante será revertido em investimentos em infraestrutura de internet, incluindo estradas e escolas.

“Nós temos que capacitar nossos jovens para o 5G. Temos 85 mil escolas urbanas e 72 mil escolas receberão o 5G plus, o standalone. Vamos preparar nossas crianças para as profissões do futuro”, enfatizou. 

Durante declaração à imprensa, após a cerimônia oficial de abertura do leilão, o ministro explicou que a prioridade é levar conexão de internet banda larga para 7 mil escolas, que ainda estão desconectadas. Na sequência, todas as escolas urbanas das capitais do país vão receber o 5G standalone, que é o tipo mais avançado. 

Na cerimônia, também estavam presentes o presidente da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro, e o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, que encerrou nesta quinta-feira seu mandato.

Além deles, também compareceram os ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), junto a parlamentares e outros apoiadores do governo.

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